Normalmente, mulheres com hemofilia podem engravidar, entretanto, é importante terem acompanhamento médico frequente para uma gestação bem-sucedida.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem a quarta maior população com hemofilia no mundo, cerca de 13 mil pessoas. Trata-se de um distúrbio que afeta a coagulação no sangue, que é transmitido na maioria das vezes de mãe para filho. Gestantes com hemofilia precisam estar atentas aos riscos que a condição pode trazer para ambos e aos cuidados essenciais que devem ter para uma gravidez saudável. Confira a seguir nossas orientações!
O que é hemofilia?
É um distúrbio genético e hereditário que afeta a coagulação do sangue. Quando alguma parte do nosso corpo começa a sangrar, as proteínas, que são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo, entram em ação para estancar o sangramento. Tal processo é chamado de coagulação. Entretanto, uma pessoa que tem hemofilia sofre com a falta ou quantidade reduzida dessas proteínas, e isso pode levá-la à sangramentos prolongados e dificuldade de controlar hemorragias diante da ocorrência de cortes ou machucados.
Que cuidados necessários a mulher com hemofilia deve ter na gravidez?
A hemofilia pode afetar a gravidez de várias maneiras, principalmente devido ao risco aumentado de sangramentos. Durante a gestação, é importante ter acompanhamento médico frequente para reduzir as chances de aborto espontâneo e monitorar os níveis dos fatores de coagulação.
Após o parto, alguns exames que medem o nível de ferro no sangue e os fatores coagulantes podem ser realizados. Assim como transfusões de sangue, se houver necessidade.
Já para mulheres que pretendem engravidar, devem primeiramente conversar com seu obstetra e hematologista para avaliar os riscos da gestação, do parto e da possibilidade de a doença ser transmitida para a criança.
A gestante com hemofilia pode sofrer hemorragia durante o parto?
Sim, isso pode acontecer devido às mudanças no corpo da mulher durante o trabalho de parto e ao aumento da pressão nos tecidos. Por isso, é fundamental que a equipe médica esteja ciente da condição e tome medidas para minimizar os riscos de sangramento excessivo durante o parto.
Quais são as opções de parto mais seguras para uma gestante com hemofilia?
O mais indicado é o parto normal. Mas vale lembrar que tudo depende do tipo de hemofilia, saúde da mãe e outras considerações médicas. O uso de instrumentos que ajudam a puxar o bebê pela cabeça para facilitar a saída, como fórceps ou ventosa, deve ser evitado.
Qual é o risco de transmissão da hemofilia para o bebê?
O risco depende do tipo de hemofilia e do status genético do pai. Testes genéticos podem ser realizados durante a gravidez para determinar a possibilidade de transmissão.
Quais são os principais sinais e sintomas de mulheres com hemofilia?
Muitas mulheres com hemofilia podem passar anos sem saber que têm a doença, pois seus sinais e sintomas geralmente são mais leves em relação a dos homens. Por isso a importância de fazer exames de check-up regularmente. O tratamento da condição é essencial para evitar sérias complicações como anemia, hemorragia após cirurgias graves e simples, como uma extração dentária, e rompimento de cisto hemorrágico no ovário.
Portanto, é importante que elas fiquem em alerta aos sinais e sintomas a seguir:
- Sangramentos nasais frequentes;
- Sangrar muito por causa de pequenos cortes;
- Ter hematomas grandes e mais escuros;
- Sangramentos menstruais longos e intensos.
Na presença de qualquer um desses, é recomendável procurar orientação médica para realização de exames que possam diagnosticar a hemofilia.
Fontes: Ministério da Saúde e Pfizer
Quer saber mais sobre a hemofilia? Clique aqui e confira nosso artigo sobre o assunto.
O que achou do conteúdo? Compartilhe saúde!
Você pode conferir outros artigos de nosso blog clicando aqui.
Não tem plano de saúde ainda? Nós podemos te ajudar a escolher o melhor plano que atenda suas necessidades com o melhor custo-benefício. Clique aqui e fale com nossa equipe de vendas.