Sintomas da doença são parecidos com os da dengue.
Nos últimos tempos, o Brasil tem enfrentado um aumento preocupante na incidência da febre do Oropouche. De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 28 de julho deste ano, nosso país registrou quase oito mil casos da doença e duas mortes relacionadas a ela. É um momento fundamental para termos conhecimento sobre suas principais características e formas de prevenção.
O que é a febre do Oropouche?
A febre do Oropouche é causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), um arbovírus como os vírus da dengue, chikungunya e zika. A transmissão da doença ocorre por meio da picada de mosquitos, especialmente o Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
Como acontece a transmissão da febre do Oropouche?
Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no mosquito por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:
- Ciclo Silvestre – neste ciclo, bichos-preguiça e primatas não-humanos atuam como hospedeiros;
- Ciclo Urbano – Neste ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus.
Quais são seus principais sintomas e complicações?
Os sintomas são parecidos com os da dengue: dor de cabeça forte, náusea, dor muscular e diarreia. Por isso, é essencial que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais.
As principais complicações que podem surgir são encefalite (inflamação do cérebro) e meningite (inflamação das membranas que recobrem o sistema nervoso central).
Segundo boletim emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), casos de transmissão vertical (de mãe para filho) com óbito fetal, abortamento espontâneo e microcefalia estão sendo investigados. Vale ressaltar que a morte não era um desfecho observado até o registro dos dois primeiros óbitos no Brasil, neste ano.
Como são feitos o diagnóstico e tratamento?
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais. Até o momento, não existe tratamento específico para a febre do Oropouche nem vacinação contra a doença. Portanto, os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
O que fazer para prevenir a disseminação da doença?
- Evite lugares onde há muitos mosquitos, se possível. Caso contrário, use roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
- Mantenha a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;
- Use telas de malha fina em portas e janelas;
- Por fim, se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde locais para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.
Entender esses aspectos é crucial para garantir a saúde pública e adotar medidas eficazes de prevenção.
Faça parte desta campanha de prevenção!
Fontes: Ministério da Saúde
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