O consumo frequente de qualquer uma dessas substâncias pode trazer sequelas graves à saúde.
Você já parou para pensar no que motiva as pessoas a usarem drogas? Há diversos fatores individuais, sociais e psicológicos que podem levar a essa necessidade, como alívio de estresse, diversão, automedicação entre outros motivos. Mas vale lembrar que a dependência em qualquer tipo de substância química pode trazer graves consequências à saúde.
Álcool
O álcool é frequentemente associado a festas e momentos de descontração, mas é crucial consumi-lo com moderação, pois pode favorecer o surgimento de problemas cardiovasculares, cirrose hepática e alguns tipos de cânceres. Outras drogas usadas para diversão são as anfetaminas, também conhecidas como “balas”, muito comuns em festas que, diante do uso indevido e prolongado, podem provocar alterações psíquicas, lesões cerebrais e aumento do risco de convulsões e overdose.
Cigarro
Muitas vezes usado para suprir a ansiedade e o estresse, o uso contínuo do cigarro faz com que o fumante se torne vulnerável a doenças como gripe, tuberculose, enfisema pulmonar e câncer do pulmão. E essas consequências também valem para quem usa cigarro eletrônico, que virou tendência entre os jovens atualmente por conter inúmeros sabores, não emitir odores, pela facilidade em compartilhá-lo e usá-lo discretamente em ambientes sociais, além da sensação de “estar na moda”.
Maconha
O uso da maconha tem sido objeto de grande debate social, com opiniões divergentes sobre seus impactos na saúde e legalização. Embora algumas pessoas argumentem que a maconha é inofensiva, evidências científicas indicam uma série de consequências adversas. Seu consumo pode levar a problemas respiratórios, prejuízos cognitivos, como dificuldades de aprendizado e memória, e riscos para a saúde mental, incluindo o aumento do risco de desenvolvimento de doenças psiquiátricas como a esquizofrenia.
Cocaína
Em busca de euforia, estimulação e fuga da realidade, o indivíduo recorre ao uso da cocaína. Vale observar que se trata de uma droga altamente viciante, e o risco de desenvolver dependência aumenta significativamente com seu uso repetido. Essa dependência pode gerar câncer hepático, esquizofrenia, grande risco de infarto, mau funcionamento dos rins, doenças psíquicas, entre outras. Por se tratar de uma droga cara, muitas pessoas acabam optando pelo crack (mistura usada para fumo que contém cocaína e bicabornato de sódio), que acaba sendo mais prejudicial à saúde e mais viciante do que a cocaína.
Calmantes e sedativos
Esses tipos de medicamentos só podem ser consumidos sob prescrição médica, mas, infelizmente, não é toda vez que isso acontece, o que pode trazer complicações graves à saúde do paciente como risco de superdose, complicações de saúde mental e dependência. Por isso, sempre consulte um profissional de saúde qualificado antes de iniciar qualquer tratamento medicamentoso.
É importante destacar que, na dependência de alguma dessas drogas e diante da suspensão de seu consumo, o usuário desenvolve sinais e sintomas de abstinência, que podem envolver ansiedade, insônia, tremor nas mãos, humor deprimido e outros.
Entre os motivos que podem desencadear o vício estão a predisposição genética, ansiedade, angústia, insegurança, facilidade no acesso a essas drogas e condições culturais.
A presença de vício em qualquer uma dessas drogas requer acompanhamento médico e psicológico e, em alguns casos, internação em clínicas de reabilitação para ajudar o usuário no tratamento e cura de sua dependência.
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*Departamento de Saúde/Comunicação Lancers