Na maioria dos casos, o zumbido é uma percepção auditiva “fantasma”, percebida apenas pelo paciente.
Em algum momento da vida, muitos de nós já experimentamos a sensação de um zumbido no ouvido, também chamado de tinnitus. A compreensão das causas e das implicações do zumbido é fundamental para oferecer um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz.
Na maioria dos casos, o zumbido é uma percepção auditiva “fantasma”, percebida apenas pelo paciente, característica que dificulta a investigação do problema. Pode se apresentar como um chiado, apito, cigarra, cachoeira, panela de pressão ou, mais raramente, o barulho do coração batendo no ouvido ou alguns cliques ou estalos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o zumbido no ouvido não é uma doença, mas sim um sintoma, que pode ter uma ou várias causas, como acontece com a febre ou com a dor de cabeça. No Brasil, cerca de 28 milhões de habitantes sofrem com essa condição.
Causas do zumbido no ouvido
Excesso de cera, infecções e lesões do ouvido são causas possíveis do problema. No entanto, muitos outros fatores que aparentemente não têm nada a ver com o sistema auditivo podem dar origem a esse sintoma, como:
- Desvios de coluna;
- Alterações cardiovasculares;
- Diabetes;
- Disfunções da articulação da mandíbula;
- Consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco.
Embora possa ocorrer em qualquer faixa etária, incluindo entre as crianças, o zumbido é mais comum na terceira idade.
Tratamento do zumbido no ouvido
A forte relação entre zumbido e perda auditiva simplifica o tratamento. Geralmente, o uso de um aparelho auditivo amplificador é eficaz para resolver ambos os problemas.
Quando o zumbido não está associado à perda auditiva, busca-se identificar a causa subjacente. Essa etapa é uma das mais desafiadoras do tratamento, pois, além do zumbido, a condição original pode ser completamente assintomática.
Se a investigação completa do organismo em busca da causa do zumbido se torna inviável, a recomendação é identificar os “gatilhos”, fatores que podem agravar o desconforto. Entre os gatilhos comuns estão álcool, sal, açúcar, chocolate, cafeína e nicotina, embora nem sempre haja um fator específico que desencadeie o problema.
Caso nenhum gatilho for identificado, certos medicamentos podem ser eficazes. A prescrição e o acompanhamento do uso devem ser realizados por um médico.
Na década de 90, foi criada uma abordagem terapêutica chamada Terapia de Habituação ao Zumbido, que visa ajudar o paciente a se acostumar com o som a ponto de não o perceber mais. O tratamento é longo, entre 18 e 24 meses, e inclui aconselhamento psicológico ao longo de todo esse período.
Fontes: Ministério da Saúde
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