Apesar de sua causa ser desconhecida, doença pode estar relacionada a problema imunológico e predisposição familiar.
Psoríase é uma doença inflamatória, crônica, não contagiosa e multigênica (vários genes envolvidos), que se caracteriza pelo acúmulo de células que formam escamas e manchas secas na pele causando coceiras. Apesar de sua causa ser desconhecida, sabe-se que pode estar relacionada a problema imunológico e predisposição familiar.
A doença pode afetar tanto homens quanto mulheres, independentemente da idade, e e se manifesta de maneira discreta ou severa, alastrando-se por toda a superfície corporal. Normalmente, os locais mais afetados são: cotovelos, couro cabeludo, joelho, palma das mãos, planta dos pés, unhas e tronco. Vale lembrar que traumas, infecções, uso de drogas e estresse emocional podem piorar ou melhorar o quadro da psoríase.
Entre suas principais características, estão:
- Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas;
- Pequenas manchas brancas ou escuras residuais após melhora das lesões avermelhadas;
- Pele ressecada e rachada, às vezes com sangramento;
- Coceira, queimação e dor;
- Unhas grossas, descoladas, amareladas e com alterações em sua forma (sulcos e depressões);
- Inchaço e rigidez nas articulações, que pode levar a sua destruição e deformidade.
Em casos leves, o paciente pode sentir apenas um desconforto em relação às manchas, já em casos graves, os sintomas são mais dolorosos e podem impactar significativamente a qualidade de vida e autoestima do paciente. Portanto, o ideal é procurar tratamento nos primeiros indícios da doença.
O tratamento da psoríase dependerá de sua gravidade e poderá ser realizado por meio de:
- Medicamentos tópicos – aplicados diretamente na pele, normalmente em casos leves;
- Medicamentos sistêmicos – administrados via oral ou injetados na pele, normalmente em casos moderados e graves.
*Equipe de Saúde/Comunicação Lancers